È, vai ser bom!
Medo?
De que sonho?
Do sim ou do não?
Do talvez!
Pior é cavalgada de aranha
Molecagem de amigo traíra
Verdade contada, não vivida
Pescoço que vira comida
Calafrio de dor e pesar com gostinho de beijo
Um som, um arpejo na corda do velho instrumento
Que amarra o grito do encantamento
Caminho, trilha, estrada, beco, viela... sei lá...
É ir, só ir. Mas voltar. Voltar pra morrer
Afinal todos morrem. Até e os sonhos
Menos Deus!
Ah, morre sim, mas ressuscita
Renasce do humano medo de morrer para sempre
Ou da mentira contada, não vivida
Se é sim ou não? Não importa... o talvez alivia
Mantém esperança verde como a grama
Que os burros comem amarrados à guia
O que se quer?
O que pode ser mas não é
O que é mas não foi
O que foi, mas passou
O que o vento, temporal, furacão, covardia, tsunami, levou...
Onde está o que se quer?
No amanhã com carinho pra dar
No amor pra amar, no orgasmo pra ter
No sonho pra sonhar, nos velhos amigos pra poder conviver...
Ainda resta o medo de cair no talvez
De viver no talvez, de morrer no talvez
Mas não tem talvez na vida ou na morte: é sim ou não!
Ruim quando tudo é talvez!
Pior quando o não é um sim, vice-versa!
Aflição
Há 16 anos
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