domingo, 2 de novembro de 2008

Achar o que perder

Era uma vida que passava
Mais uma noite sem dormir
Era chorar de madrugada
Minha cabeça ia fundir
É que o tempo nunca pára
E a saudade sempre aqui
Quem sabe um dia eu corrijo
O erro que não cometi?

Reconstitui meus crimes
Refiz o meu discurso
Pisei no chão e não senti
A força do meu peso em mim
Icei meus sonhos pela vida
Chamei de novo o meu querer
Fiz um caminho só de ida
Rumo à resposta, ao porquê

Não sei se fiz bem ou mal
Não sei se me curei dos medos
Mas busco entender esse enredo
Procuro achar o que perder...
Vivo solto sem amarras
E hoje, já posso te entender

2 comentários:

Anônimo disse...

O mundo é uma bola de gude
A gente encontra gente por ai
O pronome tomou o lugar do nome que nunca existiu
E hoje, acredito - como acredito! - que o bem que deixei de fazer é o bem que deixei de receber
Mesmo sem encontrar o porquê
Eu padeço do perdão
Só para seguir

Alexandre Hortopan Faria disse...

Muito bom!
Então me faça um bem
E me diga quem é
E de onde vem
Só pra seguir...