Era uma vida que passava
Mais uma noite sem dormir
Era chorar de madrugada
Minha cabeça ia fundir
É que o tempo nunca pára
E a saudade sempre aqui
Quem sabe um dia eu corrijo
O erro que não cometi?
Reconstitui meus crimes
Refiz o meu discurso
Pisei no chão e não senti
A força do meu peso em mim
Icei meus sonhos pela vida
Chamei de novo o meu querer
Fiz um caminho só de ida
Rumo à resposta, ao porquê
Não sei se fiz bem ou mal
Não sei se me curei dos medos
Mas busco entender esse enredo
Procuro achar o que perder...
Vivo solto sem amarras
E hoje, já posso te entender
Aflição
Há 16 anos
2 comentários:
O mundo é uma bola de gude
A gente encontra gente por ai
O pronome tomou o lugar do nome que nunca existiu
E hoje, acredito - como acredito! - que o bem que deixei de fazer é o bem que deixei de receber
Mesmo sem encontrar o porquê
Eu padeço do perdão
Só para seguir
Muito bom!
Então me faça um bem
E me diga quem é
E de onde vem
Só pra seguir...
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