Dor escarnada num leve traço
Flor enforcada no próprio laço
Meu rosto rente ao chão
Num pulo, num tombo, num não
Vejo a noite debaixo de mim
Me viro e o sangue me vem à boca
O tropeço me deixa assim
Sem sentido, sem par, qual orelha moca
O gosto do medo é amargo e forte
Mas se viver é esperar a morte
Vou buscar minha sorte
Do teu amor vou viver no encalço
Vou morar no teu cadafalso
Aflição
Há 16 anos
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