domingo, 2 de novembro de 2008

Amoral

Quebra pedra, pisa na lama
Se engana, se trai, se difama
Não ama, se deita por grana
Diz querer arte e quer fama

A arte não brota, se inflama:
Da luz e da luta, do beijo e da fuga
Da alma e do corpo, da fala e do dorso
Da paz e do ódio, do amor e do ópio
De tudo... não de todos

A arte se nasce e reclama
A arte transborda com gana
Aí...
Se deita na cama da fama
Sem lama, sem trama, sem drama
Feliz e insana
Amoral, não profana

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