domingo, 2 de novembro de 2008

Meu Alívio

A poesia é a mãe da alegria
Da tristeza, do sentir, do saber
Ela é quem diz sem dizer
E nela só, se sacia

Dos versos ela tira mentira e verdade
Tira tudo, prazer e maldade
Ela engana quem quer se enganar
Ensina quem quer acreditar

Ela mostra com poucas palavras
O nascer de dor e prazer
Ilumina o escuro da vida
Não cega, só deixa ver

Senhora do desejo da carne e da alma
Do belo e do tosco, da traição fiel
Excita, ao mesmo tempo, que acalma
Faz o brilho ser fosco, tem amplidão de céu

Nela me busco, me encontro, me permito
Condeno e absolvo, sou Juiz e fora-da-lei
Sou criança e sou pai, sou amor e sou ódio,
Sou mulher e sou homem, sou crime sem remorso

Meu alívio...

Um comentário:

Luiz Alberto Machado disse...

Olá, tudo muito bom por aqui, vim, vi e gostei. Estarei indicando nas minhas páginas.
Abração
www.luizalbertomachado.com.br